sexta-feira, 28 de junho de 2013

Vamos tomar um copo ou consultar o Facebook em conjunto

Com as noites de Verão chegam também os cafés na esplanada. Já aqui falei do quanto gosto de café e de ir ao café. Gosto de alapar numa cadeira na esplanada ou mesmo lá dentro e estar sem nada para fazer nem que seja por apenas 5 minutos.

Ora, ontem foi dia de esplanada ao anoitecer. A praça estava cheia como há meses não se via. É o Verão. De tão cheia que estava a praça, as mesas estavam repletas de pessoas muito próximas umas das outras. Foi com desagrado que notei que, na mesa imediatamente ao nosso lado, dois homens entre os 30 e os 40 anos, cada um com o seu Smartphone, consultava o Facebook. Não sei por quanto tempo o fizeram e pouco me importa, mas reparei que durante algum tempo o seu silêncio gritava naquela praça barulhenta. 

Nada tenho contra o Facebook, utilizo-o diariamente, no entanto há certas atitudes com as quais não me identifico mas deixemos esse tema para outro dia. O que é certo é que é cada vez mais notória a inversão de valores e atitudes. O que antes era "tomar um copo" hoje é "consultar o Facebook". 
Não vamos desperdiçar o que ainda é de graça, uma boa companhia não virtual, uma noite de Verão.


Olha lá o sacrifício...

Prestes a completar 5 anos de namoro, eu e o moço num diálogo muito construtivo:

Ele - Quase meia década, hein?
Eu -  Olha há quanto tempo eu te aturo. Se traduzirmos isso numa vida, uma criança com 5 anos já é grandita, é muito ano...

(Silêncio)

...

Ele - Imagina em anos de cão.

E era isto.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Caixas Multibanco e o típico Tuga

Eu sei que nem toda a gente usa o serviço online que os bancos dispõem e sei que há muito boa gente que se serve das caixas multibanco para fazer todo o tipo de serviços: ele é levantar dinheiro (normal), consultar o saldo (aceitável), carregar o telemóvel (numa situação de aflição ainda vai...), fazer transferências, pagar a conta da luz, da água, do gás, da TV cabo e do hotel do gato. 
Mas convínhamos, utilizar a caixa multibanco que se encontra dentro do Pingo Doce que, para quem não está familiarizado, é aquele supermercado no qual não se pode pagar as compras com cartão multibanco se o montante não atingir os 20€, é ter coragem, uma vez que essa mesma caixa tem, normalmente, uma fila com 2 metros (estou  a exagerar mas, às vezes, a fila é mesmo grande!).

Ora, e para começar bem o dia, aqui a menina, vai ao dito supermercado e, no sentido de ter a notinha de 20€ consigo (mas bem podia ter pago com o cartão que uma pessoa nem dá por ela e com meia dúzia de tretas já faz 21€), coloca-se na fila da caixa multibanco. Duas pessoas à minha frente e, instantaneamente, duas atrás. E não é que já não bastava a pessoa da frente ter levantado dinheiro e pago uma conta qualquer, vai a seguinte e faz uns 4 serviços. Era ver a minha cor a mudar de cada vez que o cartão saía e mal aparecia "Introduza o cartão" a senhora lá o enfiava na ranhura...

Povo, eu até aceito que não queiram utilizar o serviço online, são da velha guarda e isto das "modernices" ainda a modos que assusta. Mas, por favor, se querem dedicar aqueles 10 minutos do vosso dia a pagar contas, carregar telemóveis, levantar um dinheirinho e ainda consultar o saldo das 3 contas bancárias que têm, dirijam-se a uma caixa menos movimentada
Obrigada.


Sim, bonito era chegar à minha vez e não ter dinheiro. Mas tinha.

domingo, 23 de junho de 2013

Do Cinema

Hoje, passados muitos meses, tantos que não consigo lembrar, fui ao cinema.
Há muito que andava com aquela saudade, do cheiro a pipocas, da sala grande e escura, daquele ecrã e do som, tão alto que nos transporta para o filme. Mas os preços (sempre os preços) faziam-me sempre adiar e deixar para mais tarde aquele filme que tanto queria ver...

O filme foi bom, a companhia óptima mas o cinema, aquele cinema de outrora, não é mais o mesmo. Não me refiro às instalações em si, ou à qualidade da imagem ou do som. Refiro-me ao ambiente. À sala cheia, ao barulho estridente do mastigar de pipocas espalhado por toda a sala. 
Não foi assim há tanto tempo que nas salas de cinema passava o Código de Da Vinci. Estávamos em 2006 e lembro-me muito bem de ver o filme acompanhada dos meus primos e de a sala estar cheia a abarrotar! Desde então não me recordo da última vez em que vi uma sala tão cheia, tão boa, tão cinema... 
Tempos bons, voltem. 

Já agora o filme foi o Now you see me  (Mestres da Ilusão em português) e gostei muito!



p.s. Sou só eu que antes de começar o filme propriamente dito já deu cabo de quase meio pacote de pipocas?


Dúvida Existencial

Hoje, na fila do multibanco, à minha frente estava uma mulher acompanhada por uma menina com 4/5 anos e um cão. Depois de tratar dos seus assuntos arruma o talão e diz:
- Anda Lola!
E tanto o cão como a menina andaram...

Agora digam-me: Quem era a Lola?! 
Vamos acreditar que era o cão, cadela vá...

p.s. Desculpem-me as Lolas (humanas) deste mundo.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Desta vida que é efémera

Esse cancro padrasto que chega sem pedir licença, que transforma a vida de um ser, que lhe tira a força, que lhe tira o brilho de viver, que leva com ele TUDO. Leva com ele a pessoa, leva com ele pedaços dos que cá ficam a (tentar) acreditar que a vida consegue ser bela. 
Esse cancro que é de si mesmo horrível, feio, todo ele negro, que não escolhe idades nem datas, que não escolhe alturas e chega simplesmente para levar o que é bom... E leva.

Que esse lugar para onde hoje foste seja mais belo.

Ah e tal, sou uma estrela, eu bato em quem eu quero...

Anda por aí a circular o vídeo no qual se pode reparar na famosa Rihanna, em pleno concerto, a atirar com o microfone a um fã. Não se pode dizer que eu goste muito da moça mas também não tinha nada contra ela. Mas esta coisa da "mania de estrela" faz-me alguma confusão. Não sei se é o dinheiro a mais ou a (falta de) educação, ou se realmente isto de ser uma "estrela" muda assim tanto as pessoas. O que é certo é que, se a menina não queria ser tocada por fãs, não tinha tido a brilhante ideia de passear a beleza tão perto do povo.

No entanto, e apesar do cenário já ser feio, se a moça tivesse dado uma boa justificação para a sua atitude (ia ter que se esforçar muito na mesma...) ainda dava o benefício da dúvida. Podiam a ter magoado, podiam lhe ter chamado algum nome muiiiito feio, bla bla bla. Mas, parece que, e vê-se bem no video que ela não foi agarrada durante assim tanto tempo, a "estrela" sentiu um ligeiro puxão, completamente normal no contexto, e atirou o microfone. No final, ainda teve o latão de dizer que fez de propósito porque a "bitch" não a largava...

E pronto, são estas as pessoas que ditam as modas, são estas pessoas as referências dos fãs e são estas pessoas que vendem milhões... 


Definitivamente o convívio com o Chris Brown não te fez nada bem...

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Do último sábado...



Feliz? Feliz até fui mas nem digo até onde tinha tinta...

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Diz que...

... O "nosso" Hot Jesus está na corrida para o Emmy.



Olha que bem!

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Esse Verão prometido

Assumo a culpa: Gosto muito de Verão. De sol, de sandálias, de praia, de óculos de sol, de esplanadas, de férias, de vestidos, de calções, de mar, de gelados, de chocolate (sim, o chocolate é bom em qualquer altura do ano e qualquer assunto serve para referir que gosto de chocolate), de piqueniques, do cheiro a protector solar, de bebidas frescas, de coisas de Verão.

Também é verdade que gosto muito daquele frio de Natal e que não sou muito querida com aquele tempo que "nem fode nem sai de cima". Ou bem que é Verão ou bem que é Inverno. Sim, as folhas no Outono são muito giras e as flores na Primavera ainda mais, mas ou se tem sol para estar na praia ou se tem Inverno que lembra Natal. O resto é treta. 

Mas, o que eu ia a dizer mesmo, é que quem tirou férias esta semana a pensar em praia, enganou-se tanto quanto eu quando pensei que antes dos 22 estaria licenciada. O que fazer? Conformar-se, pois está claro, e esperar por esse Verão prometido.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Faço exercício, não faço exercício, faço exercício, não faço exercício...

Antes da faculdade o exercício físico era um dado adquirido na minha vida. Para além das aulas de Educação Física na escola sempre tentei ter mais uma ou outra actividade extra-curricular. Não tinham de passar, necessariamente, pela actividade física, mas passaram.

Contudo, e por mais activa que eu fosse, com a faculdade vieram as mudanças. E refiro-me mesmo às mudanças no estilo de vida. Lá se foi o exercício físico regular, que isto agora de ser dona de casa mais estudante mais dona de mim mesma não dá tempo para tudo. Mas, e sempre que possível, lá arranjava um tempinho para ir dar umas corridas, saltar que nem um louca à frente do PC enquanto assistia a um video do Youtube ou pedalar desalmadamente sem sair do sítio numa bicicleta estática em 2ª mão. 
E nisto os anos foram passando, ora faço exercício, ora não faço, ou porque o tempo não está para ajudar, ou são os exames, ou estou em modo preguicite aguda e mimimi pardais ao ninho e nada de regularidade no plano. 

Há umas semanas meti na cabeça que é para correr. Sim, eu sei que está na moda, e que agora toda a gente faz, que não é original  mas eu também corro, e daí? Faz bem ao corpo e à mente e na verdade sempre o fiz só que mais tarde ou mais cedo acabava por desistir. Já lá vão umas semanas e é para manter o espírito. Por isso, por aqui corre-se atrás do vento e sabe bem.

Já agora, isto do chove/não chove, do "já estamos na Primavera, ah, afinal ainda não" não ajuda. É que isto de correr já não é fácil então a apanhar com água na tola muito menos...

domingo, 2 de junho de 2013

Das crianças e do dia delas...

Saudade. É esse o sentimento que vem à tona quando recordo este dia de há uns anos atrás, pouquinhos. Já se sabia que a escolinha tinha algo preparado para nós, ou era uma actividade na baixa juntamente com outras escolas, ou algo diferente ia acontecer na própria escola, um recreio maior, em tempo e tamanho, umas guloseimas à hora do lanche... Depois, em casa, os meus pais tinham lá sempre qualquer coisinha, uma bonequinha (por mais simples e barata que fosse, enchia-me sempre as medidas), um livro, mais guloseimas. Até na adolescência e, só por brincadeira, ainda havia uma lembrancinha para mim no dia 1 de Junho. Uma pessoa sai de casa, faculdade, responsabilidades, lá se foi o dia da criança como eu o conhecia.

No entanto, do que eu tenho mesmo saudades, não é desse dia em si. Do que eu tenho mesmo saudades nem é da infância propriamente dita, daquilo que toda a gente fala: "ai que saudades de ser pequenino, de brincar sem responsabilidades, de viver...". Do que eu tenho mesmo saudades é de achar que ser "grande"  era bom... Do que eu tenho mesmo saudades é de achar que "crescer" ia trazer consigo uma vida de princesa, como nas histórias.

Pois, não acho. Crescer é bom. Mas não é tão bom quanto a minha cabecinha de criança achou que ia ser. Crescer é bom e até me sinto um pouco princesa, mas traz consigo tantas outras coisas. Uma inocência perdida, um pé atrás nas decisões. Crescer é bom, mas achar que crescer é bom é ainda melhor. E é disso que eu tenho saudades.