sábado, 31 de agosto de 2013

Conhecendo Pessoas

Uma vez alguém me disse:
 - Não há nada mais complicado do que conhecer pessoas.

Na altura, há uns 3 ou 4 anos atrás, não fez tanto sentido mas compreendi. Hoje percebo melhor.
Conhecer pessoas é realmente difícil e não me refiro à situação "António, esta é a Maria. Maria, este é o António.", refiro-me ao verbo conhecer como um todo. Conhecer a pessoa como ela é, os seus valores, os seus ideais, o seu feitio, a Pessoa.

Ao mesmo tempo, conhecer pessoas é o melhor do mundo. Se não fossem as pessoas, os outros, o que seria do eu? Com quem se iria partilhar as alegrias, as tristezas, as parvoíces, os problemas...? Com quem se iria aprender, conviver...?

Mas, aquele lado menos bom, o das atitudes que não se esperam de alguém, o das palavras ditas e por dizer, o dos gestos... Conhecer pessoas é mesmo difícil.  

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Agosto vai e volta sempre, já o sol...

E num ápice passou, esse Agosto desgovernado...

Noutros anos ficaria um pouco mais triste, se assim se pode chamar, ao ver terminar este mês. Esse fim representa o fim das férias, o fim da vida boa, o fim do sol grande, o fim das coisas boas de Verão ou o fim do Verão em si mesmo. Mas, este ano, as minhas férias prolongam-se um pouco mais do que é costume. Não recomeço os trabalhos ali a meados de Setembro, não tenho que passar a sua primeira metade a preparar o regresso. 
Este ano, ainda que não o quisesse, tenho Setembro. Setembro inteiro que aguardo solarengo (será?), Setembro que espero vê-lo como um prolongamento de Agosto, um Setembro bom como o de quando era bem mais pequena, em que aqueles últimos raios de sol nas férias dos pais sabiam a ouro.

Vai Agosto, vai... Deixa o sol, deixa o Verão. 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Dizem os entendidos... Mas entendidos em quê?

Eu por cá sou fã assumida do Querido Mudei a Casa. Vejo o episódio "novo" (que, com muita pena minha, nem sempre é novo) ao Domingo e vou revendo outros episódios nas repetições ao longo da semana. Gosto de decoração e, tirando um ou outro caso, gosto da generalidade das transformações que fazem por lá.

No passado Domingo, a ver o episódio, deparo-me com algo que me decepcionou em relação ao programa. Já fiquei triste desde o inicio uma vez que era para ser a Ana Antunes (gosto tanto!) a fazer magia e, de repente, surpresa das surpresas, vem uma tal de Beatriz, "ah e tal que ela é que percebe de quartos de bebé" e "vamo' embora surpreender a apresentadora Sofia". Pronto, já que tinha de ser vamos lá ver o que é que ela vai fazer.
Ora, era um quarto de bebé a ser transformado, tudo a correr com normalidade até ao momento das cores. Vai que a senhora escolhe uns amarelos, azuis e vermelhos. Até aqui nada contra, apesar de não serem as minhas cores favoritas. O pior foi a justificação da escolha... Sô dona Beatriz sai-se com esta: "Dizem os entendidos, que os bebés vêem a preto e branco até aos dois anos e por isso vamos usar cores fortes para o estimular." 

WHAT?! A PRETO E BRANCO?? ENTENDIDOS? 

Eu cá não sou pediatra nem especialista em oftalmologia mas afirmar em televisão que os bebés vêem a preto e branco até aos dois anos é puxado... É sabido que, quando se nasce, a visão ainda não está maturada em vários aspectos e que nos falha, realmente, a visão em profundidade, daí que se consiga destingir melhor o que está pertinho, tal como o rosto de quem nos pega ao colo. Mas, também é sabido que por volta dos 8 meses, a não ser que o bebé tenha problemas de visão, já consegue ver quase tão bem quanto um adulto. 

Pior do que dizer isto em televisão, é ninguém da produção ter notado que esta é uma afirmação falsa e ainda repetir o programa mais do que uma vez não vá alguém ainda não ter memorizado tal falácia.  

Que pena, Querido Mudei a Casa, que pena...  

Ao bicho que povoou o meu quarto esta noite

Espero que todo o sangue que me sugaste te dê uma brutal diarreia. Mais, espero que esteja tão azedo que te incomode de tal forma a garganta e te impeça de fazer esse zumbido irritante aos ouvidos de qualquer outro ser. Mais, espero que vás morrer longe, mas já!
Tenho dito.

Qualquer semelhança com uma pessoa desequilibrada e com problemas psiquiátricos é pura coincidência, fui apenas mordida, múltiplas vezes, por uma melga.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Da Fotografia

Não sou (nem de longe) nenhuma profissional, nem entendida sequer, mas gosto de fotografia. Gosto de ver fotografias ainda que não conheça o fotografo ou os fotografados. Gosto essencialmente de retrato, de ver momentos de gente e com gente. Gosto das histórias contadas através da imagem, através do clique no momento certo.

Tenho a minha compactazita que me acompanha para todo o lado e lá vou registando o que consigo. Uns cliques bons outros nem por isso mas são os meus cliques, as minhas fotos. 
No dia de hoje, em que se comemora a fotografia fica a partilha de que um dia quero ser melhor neste ramo e quem sabe fotografar a sério, partilhar convosco retratos de gente e com gente, partilhar momentos e cliques felizes.

Por agora, não deixem de fotografar. Ainda que não haja melhor fotografia que aquela que é guardada nas nossas memórias, um registo um dia será história


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

De coração cheio

Sim, o moço já está comigo para uns dias que espero que sejam, no mínimo, óptimos! 
Praia, passeios, mimos, gelados, mimos, sorrisos, frescura e mimos (não sei se já tinha dito). Quero afogar as saudades lá bem no fundo deste mar bom e guardar reservas de coisas boas para o pós-férias! 

Assim sabe bem...

domingo, 11 de agosto de 2013

Sinais da Natureza

Ontem, na praia, enquanto aproveitava os raios de sol que têm sido tímidos por estas bandas, contemplava as poucas nuvens que se iam dissipando lá no alto. Arrependida por não ter levado comigo o meu livro até à praia, limitei-me a imaginar personagens nas nuvens ao mesmo tempo que desfrutava da brisa que passava. Fazia-o tantas vezes em pequena...

Vi reis, unicórnios, a máscara do scary movie, árvores, caras, corpos e mais caras. 
A certa altura surge-me aquilo que me pareceu ser um coração com uma expressão mista, uns olhos de alegria que ao mesmo tempo contrastavam com um sorriso triste. E fez-me pensar... 

É preciso tão pouco para oscilarmos entre o feliz e o triste. Basta uma palavra mais dura, algo que não foi feito, algo que se queria muito e não se teve e o feliz passa a ser triste. Já o contrário, passar de triste a feliz custa um pouco mais e na realidade não devia. São as coisas mais pequenas que nos fazem felizes e estão em todo o lado... Ontem, na praia, pensava nisso e em como queria algumas coisas que não tinha naquele preciso momento, mas ao mesmo tempo, tal como o coração alegre-triste, sentia-me tão bem e feliz. 
O sol, a água do mar, o estar de férias, o estar acompanhada por quem se gosta, o poder contemplar as nuvens... São as coisas mais pequenas que nos fazem felizes!  


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Tempo e desejos

Envolta no ambiente (ainda) natalício, e cumprindo a tradição de, na viragem do ano, fazer o balanço dos 365 dias anteriores, agradecer o que tive de bom, prometer mais e melhor e pedir desejos, lembro-me de olhar o céu e pedir que este ano 2013 fosse bom comigo, que fosse rápido.

Sabia bem o que me ia custar passar por aquele ano sabendo que não iria terminar o projecto que mais me consome nesta altura da minha vida, a faculdade. Sabia como me ia doer não sair porta fora com o canudo na mão mesmo não podendo ficar mais feliz por os meus amigos de verdade.

Passada a pior fase, bênçãos, queimas, perguntas como "Hei, já acabaste! Passou tão rápido, quais são as perspectivas agora?!" e respostas como "Ah, para mim só no próximo ano, vai passar depressa..." e caras de desilusão, após tudo isto ergui a franja e percebi que há tanto, mas tanto de mais importante nesta vida. 

Nestes 7 meses, pouco mais de meio ano passado, limitei-me a querer que passasse depressa o tempo que sempre me foi precioso. Esse tempo que sempre aproveitei até ao último segundo quis ver passar diante dos meus olhos sem o agarrar. Achava que ia custar menos. Não acredito que tivesse custado menos, também não custou mais, mas agora vejo que o tempo é o tempo e deve ser vivido como se não se fosse repetir porque na verdade não vai mesmo.

Nestes 7 meses, enquanto quis que o tempo passasse depressa, mudei de cidade deixando pessoas tão queridas, as quais só voltarei a ver daqui a uns bons meses, o moço mudou para outra cidade e enquanto vivemos juntos o tempo passou tão depressa, perdi para as entranhas da terra alguém próximo e para quem o tempo passou demasiado depressa e ganhei outras tantas coisas mas das quais nem sempre desfrutei porque quis que o tempo passasse depressa...

Com isto apercebi-me que não vale a pena pedir que o tempo passe depressa porque a certa altura da vida ele irá passar a uma velocidade superior àquela que desejaríamos e num dia já é tarde de mais porque não aproveitámos, porque não nos apercebemos, porque não queríamos... 
Vamos aproveitar o tempo.


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

À procura do vestido encantado

Não se pode dizer que não tenha tido alguns casamentos na família desde há uns anos a esta parte mas este ano é sem dúvida especial. Diz que o mano se vai casar. 
Até aqui tudo bem. 

O que vais vestir, oh rapariga?
Não faço ideia e a boda acontece dentro de dois meses. 
Sou a irmã do noivo, pah!

Começou oficialmente a busca desenfreada pelo vestido encantado. Que comecem as celebrações.