sábado, 26 de outubro de 2013

Teste de Paternidade eficaz

Estas minhas andanças pelo mundo da pastelaria [tal como falei aqui] já deram alguns frutos. Uns mais queimados outros mais por cozer, mas todos comestíveis.

Ontem, com visitas cá em casa, na hora do chá vem para a mesa a minha última obra, uma bela tarte de maçã que, segundo os entendidos, até estava boa mas podia ficar no forno mais um nadinha (45 minutos, vá). Na despedida, uma das visitas agradece o jantar e diz-me para continuar a praticar que estou no bom caminho nisto das pastelarias. Alguém que estava no mesmo espaço diz: "Ela tem tanto jeito." 

Tendo em conta que fiz para aí umas 4 receitas desde que comecei e só uma delas ficou exactamente como devia, adivinhem lá quem afirmou tal barbaridade:

a) uma voz emitida pelo meu subconsciente
b) o gato
c) o meu pai

Deixem lá de gastar dinheiro com testes de paternidade  que envolvam cabelos e sangue e ponham os supostos pais a a comentar qualquer porcaria feita pelos filhos. Não há como enganar.

PS.: Para quem tinha dúvidas o meu gato ainda não fala e até ver ainda não oiço vozes (pensando bem às vezes até oiço...).

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A família que se escolhe

Ontem houve um jantar onde esteve grande parte da malta do curso, a malta com quem convivi intensamente durante 4 anos, a malta que se tornou a minha família, a malta da qual morro de saudades todos os dias. Por factores geográficos foi-me impossível estar presente mas estive com eles em pensamento, como sempre.
Hoje, ao acordar, pego no telemóvel para ver as horas e se há alguma chamada ou mensagem. O costume.
Havia mensagem, sim.
 
"Fazes cá falta!"
 
E vocês fazem-me falta sempre!
 
 
"Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos connosco e vamos atrás da miragem de falsos tesouros... Valorize o que você tem, a família, as pessoas, os momentos..." - Paulo Ursaia
 
 
 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Falando de coisas importantes



Comida, pois claro.
 
Não se pode dizer que tenha sido sempre menina de comer bem. Fazia as minhas birras, comia pouco. Só com o tempo fui-me tornando num bom garfo (desgraça!) e passei a apreciar mais a comida.
 
Uma vez que os meus pais (cada vez mais o meu pai) lideram na cozinha, de vez em quando lá ia espreitar e tentar aprender qualquer coisa.
Com a ida para a faculdade, onde passei a ter a "minha" cozinha, pude explorar melhor os meus dotes culinários e, se no início não fugia muito do básico, com o tempo já fazia umas coisas bem jeitosas. [Que o digam o meu moço e as amigas que se juntavam lá em casa muitas vezes.] Ainda assim, e sem margem para dúvidas, tenho muito por onde melhorar, mas muito mesmo. Mas, digamos que já não passo fome.
 
Ora, com o regresso a casa, os líderes continuam onde pertencem (e bem!). Os meus pais cozinham e eu não digo que não, mas fica a saudade de pensar em receitas, comprar os ingredientes e de meter mãos à obra.
 
Outra coisa para a qual não me jogava muito era para a pastelaria, mas uma pessoa nunca sabe onde irá parar e lá me vejo eu a ler blogs e cantinhos de receitas. Ele é todo o tipo de receitas quentes, frias, doces e salgadas.
 
Já que na escolha do prato principal não tenho participado muito (mas não me queixo nada!) vou fazendo umas coisas mais doces para a sobremesa ou para o chá.
 
Com tudo isto espero não insuflar, o que me vale é que apesar de tudo até gosto de pôr o corpo a mexer!
 
 
(Imagem daqui)

sábado, 19 de outubro de 2013

"O Amor aprende-se"

Sempre que me é possível, gosto de ver o Alta Definição. Tem a seu comando o Daniel Oliveira e, por mais controversas que sejam as opiniões sobre este entrevistador, eu admiro-o e aprecio a forma como sabe levar as entrevistas e adaptar-se aos entrevistados. Mas, sobre isso, podemos falar mais tarde.
 
Hoje, foi o actor João Perry o convidado. E que entrevista. Que vida dura. Que infância infeliz.
A certa altura o mesmo actor dizia que "o amor aprende-se". Eu, que tive uma infância feliz e uns pais maravilhosos, sempre achei que o amor está lá sempre, está nas coisas, nos gestos, nas palavras, ele existe e, por isso, sempre me foi fácil retribuir esse amor. Mas, infelizmente, nem toda a gente sabe o que é, nem toda a gente cresceu com amor e por isso teve que aprender a amar, a ser amado.
 
Eu achava que o amor se sentia, e sente-se. Mas, na realidade não deixa de ser uma aprendizagem. Uma aprendizagem a dois, a três, a dez ou a vinte. É preciso aprender a aceitar os tais defeitos de quem se ama e ainda assim continuar a amar incondicionalmente. É preciso aprender a respeitar as suas decisões mesmo quando divergem das nossas e continuar a sentir aquele amor, a mesma admiração.

Sim, o amor aprende-se, mas mais do que isso, o amor sente-se e vive-se.
Como é bom amar. 
 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Ui se gosto #2

Chocolate... Gosto tanto!

Cá em casa a minha mãe tinha por hábito ter guardadas algumas guloseimas no caso de recebermos visitas dos mais pequenos. Sabendo que as mesmas, principalmente se incluíssem chocolate, não resistiriam à minha investida, a minha mãe escondia-as nos sítios mais estranhos. Na cozinha, embrulhadas nas toalhas limpas, na gaveta dos sacos... Na dispensa dentro de caixas de arrumos, chegou a escondê-las na caixa de artigos de costura, enfim, uma autêntica caça ao tesouro para mim. E, quando lá chegavam visitas e a minha mãe se dirigia à sua reserva, eis que milagrosamente havia já desaparecido... 

Pois é, por chocolate apresento-vos Mrs. Sherlock Memories Holmes, eu mesma. 

Agora já me vou controlando melhor, mas não me testem, não me testem...


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Começar de novo

Já aqui falei que este ano, excepcionalmente, as minhas férias de Verão são maiores. Ainda cá estou, onde me sinto em casa, com as pessoas de sempre, os lugares de sempre, com aquele sol de Outubro e acima de tudo, junto daquele mar do qual nem sempre desfruto mas que me faz tão bem.

Por outro lado sinto o coração meio vazio e aqui não podemos nem sequer brincar com a questão da perspectiva, não há maneira de o meu coração estar meio cheio, está meio vazio. Falta-lhe a outra metade que está de um outro lado deste oceano a dar o melhor de si para que um futuro bom nos sorria. Mas custa... 
Por cá estou eu, a espera que uma nova fase comece (se é que já não começou...), com a saudade a apertar mas com a esperança e a convicção de que será o melhor, de que será para melhor, sempre!

Às vezes é preciso começar de novo para poder voltar aos lugares que nos fazem bem, aos lugares onde nos sentimos realmente bem.