domingo, 27 de abril de 2014

Outra vez

Amanhã regresso ao estágio.
"Ontem" ansiava pela chegada da pausa da Páscoa, pelos abraços de saudade, pelos beijos e sorrisos que esses dias me iam trazer. Esses dias passaram... Voaram à minha frente e parece que não os agarrei mas levo comigo cada pedacinho dos momentos bons.
Hoje encho o peito de ar e vou embora outra vez, à procura desse final e desse novo começo. 


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Eu avisei que era distraída

Ontem no café, eu e o rapaz pedimos cappuccinos. O jovem que nos atendeu, muito atenciosamente, distribuiu as chávenas à nossa frente e ficou à espera de algo... Não me apercebi [como sempre]. 
Reparando que ninguém dizia nada vira-se para o meu moço e a sorrir diz:
- Era isto que me tinha pedido por e-mail não era? Ficou como pediu, certo?

E nós, meio atordoados, meio sem perceber nada, olhámos para o café e, não é que tinha um(a tentativa de ) coração desenhado com o leite?

Ainda a gaguejar dissemos coisas como:

- Ah, que giro...
- Foi, foi... Isso mesmo...

O sr. foi-se embora e ficámos a tentar perceber como raio é que podiamos adivinhar que aquilo era suposto ser um coração...

terça-feira, 22 de abril de 2014

Não irás ler artigos numa biblioteca localizada junto de uma escola secundária

Pois. Ou não.
Enquanto o namorado trabalha, aproveito para pôr o meu trabalho em dia também. Hoje e porque mesmo aqui perto de casa dele, está a biblioteca municipal, fui para lá um par de horas a ver se a minha leitura rendia.
Na mesa ao lado estavam dois rapazes que pela conversa seriam alunos do 12º ano a estudar falar sobre a viagem de finalistas, ou seja, matemática a não estudar.

Uma hora depois olharam para os cadernos e disseram qualquer coisa como "Que seca, temos que estudar." e foram embora.

Moral da história: Numa viagem de finalistas sai mais barato ir para um apartamento do que para um hotel e é bem mais fiiiixeeeeeee. Ah, e não menos importante, ficar em casa a ler artigos às vezes é mais produtivo.


quinta-feira, 17 de abril de 2014

Tenho a convicção de que as coisas têm sempre uma razão para acontecer. Às vezes essa razão passa por sermos uns tótós, mas, de uma forma geral, o objectivo passa sempre por conseguirmos aprender alguma coisa com isso.
Já tive muitos "dramas interiores", então nos últimos tempos com o facto de adiar por um ano a conclusão da licenciatura, foi de mais! Mas, e como há sempre uma razão para as coisas acontecerem, lá me conformei e até acho que não podia ter sido de outra forma. Há tanta coisa a acontecer que não seria de mesma maneira se não tivesse sido assim. [Eu e os "se's..."...]


Portanto, com isto de ainda ser estudante, há aquela coisa boa chamada pausa-de-Páscoa-ainda-que-se-tenha-mil-e-um-trabalhos-férias-são-férias e com ela a possibilidade de ter por perto o meu amor. 
Às vezes sinto-me mesmo com sorte!

terça-feira, 15 de abril de 2014

Nesta Páscoa não enfardarás amêndoas de chocolate como se não houvesse amanhã

Esta devia ser uma resolução da minha autoria para esta época festiva. Mas não. Esta é a resolução que o universo tem para mim. 
No outro dia uma utente ofereceu-me carinhosamente um pacote de amêndoas de chocolate, todo ele a sorrir para mim. Num intervalo, aproveitei para abri-lo e assim partilhá-lo com as restantes colegas [sim, eu consigo partilhar chocolate]. Não sei explicar como foi tendo em conta a rapidez da coisa mas, o meu jeito foi tanto no acto de abrir o pacote de plástico que, num ápice, se ouviram amêndoas a colidir com o chão num raio de 10km. 

Há sinais do universo que não se podem ignorar.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Como ter um início de férias marcante

Último dia de estágio antes da pausa da Páscoa. Sair de carro da garagem. Olhar pelo espelho e não ver nenhum carro. Avançar. Uma travagem louca do autocarro. Uma travagem louca minha. Um olhar fulminante do condutor e o pensamento iminente dele: "É mesmo gaja". Ninguém se magoar. Ele avança. Eu avanço. 

Boas férias.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Nojo!

Quando quero acreditar um pouco mais na humanidade aparecem coisas como esta e confirmo que não passamos de um bando de animais, animais selvagens, maus, perigosos, os piores a habitarem nesta terra emprestada.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Amigos


Os amigos têm de ser inúteis. Isto é, bastarem só por existir e, maravilhosamente, sobrarem-nos na alma só por quem e como são. O porquê, o onde e o quando não interessam. A amizade não tem ponto de partida, nem percurso, nem objectivo. É impossível lembrarmo-nos de como é que nos tornámos amigos de alguém ou pensarmos no futuro que vamos ter. 
A glória da amizade é ser apenas presente. É por isso que dura para sempre; porque não contém expectativas nem planos nem ansiedade. 

Miguel Esteves Cardoso, in 'Explicações de Português'

E é por isso que gosto tanto dos meus amigos. Sem expectativas, sem planos. Sempre que estamos juntos e nem que tenham passado meses, é como se nunca tivéssemos estado longe.

Get some inspiration #3


A atrair o calor e os dias lindos de Verão


Sítios bonitos para repor a energia


Uma escapadinha a dois ou a dez


Flores coloridas. Cores, sempre as cores...


Uma actividade nova para repor o equilíbrio





domingo, 6 de abril de 2014

[Saudade]

Substantivo feminino. Recordação suave e melancólica de pessoa ausente, local ou coisa distante que se deseja voltar a ver ou possuir. Nostalgia.

É só até aqui que interessa o significado de "Saudade" e, ainda assim, tão incompleto. Bem dita a hora em que neste Portugal se inventou tamanha palavra para descrever a falta assolapada que nos faz alguma coisa ou alguém. Falta pouco, é verdade. Falta pouco para poder atravessar esse mar e abraçar, mas a esta distância cada dia parece um mês e é mesmo difícil. Saudade... 


terça-feira, 1 de abril de 2014

Presentes da Primavera

Primavera,

Gosto de ti, a sério que gosto. É certo que prefiro o Verão quente, o calor a sério. Também gosto do Inverno quando faz frio. Não gosto quando anuncias que o tempo vai melhorar, deixando-me a sonhar com a praia, com os gelados, com as férias (as férias...) e depois só se vê chuva. Mas gosto de ti, a sério que gosto. 
O que era totalmente desnecessário era que, por causa das flores que trazes contigo e do seu pólen voador, eu ficasse com esta alergia do demo, que me faz espirrar a toda a hora, assoar-me a todo o instante, ter os olhos tão inchados como batatas e o nariz vermelho como o do Rodolfo.
Não tem graça.  

Até breve.