segunda-feira, 30 de junho de 2014

Mudanças [outra vez]

Sem querer mentir, esta é para aí a 8ª mudança que faço nos últimos 5 anos. E não acaba aqui. Num mês mudo-me novamente e espero daqui a uns aninhos [não muitos] mudar-me outra vez, desta vez para junto daquele mar...
Isto de fazer mudanças é chato como tudo. Constato todas as vezes que tenho coisas a mais mas continuo a arrastá-las atrás de mim como se me estivessem coladas. Fartei-me dos caixotes e foi tudo em malas, até porque de autocarro era mais fácil (fácil?!) de transportar. A minha mala nova, praticamente virgem, quase explodiu pelas costuras de tão cheia que ia... As malas mais velhas só não rasgaram pelas pontas porque não era para ser... Hoje doí-me cada pedacinho de mim e, quanto aos braços, nem devo tê-los tamanha a mazela... 

Apesar de tudo, hoje é o primeiro dia do resto da minha vida nesta cidade. Cidade a norte plantada pelo qual há muito ansiava... Vamos ser felizes? Vamos.

domingo, 29 de junho de 2014

Aguentei

Já passou. *
Duas semanas de doidos. Muita tensão e gargalhadas parvas ao mesmo tempo. Está defendida essa tese e correu bem. Contra todos os maus momentos, os nervos, a ansiedade, as horas de sono a menos, correu bem. Vamos esperar que seja "oficial" e avançar...

* - Por agora... Venha a nova fase.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Aguenta

Hoje foi um dia duro. 
A defesa do trabalho feito durante o estágio foi uma valente merda não correu muito bem. 
Pensei em como estou cansada daquelas paredes, daquele ambiente e dos professores (lamento mas é verdade) e senti mesmo pena por não ter acabado o curso no ano passado junto daqueles que me faziam bem. Pensei que não posso pensar assim e que se não tivesse sido assim não tinha conhecido as pessoas que conheci nos estágios que fiz, não tinha passado tanto tempo no quentinho do colo lá em casa, não teria sido como foi e pensei que já tinha decidido deixar de pensar em " e se...". Pensei que se tudo correr bem, dentro de duas semanas já terá passado, já terei acabado o curso e rumarei a um novo começo.
Pensei: "Aguenta".

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Welcome to Lisbon

Nada como apanhar um táxi em Lisboa parra apanhar uma dose de realidade sobre estarmos de volta à grande cidade. O sr. a dar-lhe mais de 120, a contornar os carros como se de um jogo de obstáculos se tratasse e o meu coração a sair-me pela boca.
Entretanto já estou um bocadinho mais a norte mas estou de volta.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Outra vez

Admiro os animais, aqueles apelidados como irracionais. Os progenitores cuidam dos filhos enquanto são indefesos, dão-lhes comida e abrigo, mostram-lhes a arte de caçar, voar, crescer e desapegam-se. Deixam os filhos saírem de si.
Nos humanos não é assim, há esta maldita ligação que nos faz doer cada pedacinho de carne por partirmos em busca de um futuro melhor. Não, não é maldita, é bendita e que privilégio é ter uma ligação assim com quem nos criou mas custa tanto sair... 
As malas estão prontas e em menos de nada estarei novamente a sair de casa e desta vez para voltar daqui a mais tempo.
Vai correr tudo bem, acredito e quero acreditar que sim.

sábado, 7 de junho de 2014

Recordar é viver

No início da próxima semana rumo novamente para outros portos. Na primeira etapa defender a tese e, na etapa seguinte, rumar a norte ao encontro do mais-que-tudo, de trabalho, de um novo começo.
Este fim-de-semana é o último, antes de um ansiado regresso, a aproveitar este clima ameno, a comida boa de casa, as parvoíces da família e este cheirinho a mar. 
Para ajudar à festa acontece neste fim-de-semana uma feira medieval onde fui muito feliz. Ontem dei conta que a última vez em que nela participei foi há seis anos e, desde então, estando por outras zonas de Portugal não mais participei. Ontem dei conta que a nostalgia é mesmo tramada e ao som dos tambores e da gaita de foles, à luz do fogo cuspido pela boca daqueles homens, ao cheiro das ervas aromáticas veio-me à memória como aquela feira representou também para mim um novo começo e a nostalgia é tramada para caraças.  

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Heart

Isto de se encontrar a peça que encaixa na nossa, neste puzzle confuso, é difícil. É difícil em tudo, na amizade, no trabalho mas, é também no amor. Sim, isso de um olhar fatídico ser suficiente para que o amor aconteça, na prática só acontece na televisão ou então até dá para a vida real mas não deve dar para muito mais se não houver qualquer coisa, se não houver dedicação, se não houver cumplicidade.
A sorte ajuda, ajuda pois, mas já alguém dizia que essa sorte também se constrói, que os astros alinham-se de alguma maneira porque nós permitimos que assim seja, reunimos esforços e energia para tal. 
Eu não me posso queixar muito [nem pouco para dizer a verdade]. Nesta história do encaixe não sei por quanto tempo essa ligação manter-se-à, por quanto tempo o puzzle estará ligado contra o desgaste do tempo, do avançar das tendências, das mudanças... Mas adoro o puzzle que construímos e a cumplicidade que temos!

Long live the heart
Long live he soul

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Junho

Nem dei pelo tempo a passar mas parece que foi ontem que fiz todo um drama porque ia começar um novo estágio, novas pessoas, novos medos, novas metas... Termina amanhã. Tantas coisas boas, tantas histórias de vida, tantos desafios... Passou tão depressa. 
Junho, sê bom...