segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Lição de código grátis para condutores

Lição nº1 - Passadeiras

Aquelas riscas brancas, meio manhosas, desenhadas nas estradas servem para parar sempre que algum peão [gente de um modo geral] se apresentar numa das bermas.

De nada. 

sábado, 24 de janeiro de 2015

O dia em que voei

Depois de durante a manhã ter corrido cerca de 10 km pela primeira vez e ter ficado com os bofes de fora, o Universo achou que eu precisava de desafiar-me um bocadinho mais. Vai daí, colocou-me um lance de escadas com 12 degraus à frente e, sabe lá Deus como, num segundo eu estava cá em baixo. Quase parti o punho direito e a oitava costela, deitei uma lágriminha mas, eis-me aqui a relatar-vos esta peripécia sem nenhuma ligadura e com os dentinhos todos. Juro que voei! 

Ah, e o moço quase ia tendo um ataque cardíaco com a possibilidade de uma viuvez precoce.

Queridos, mudei a tasca!

Já não é a primeira vez e certamente não será a última mas, de vez em quando, lá me farto do header e tento mudar um bocadinho! 

Por agora ficaremos assim!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Novo Trabalho: Report

Está a fazer dois meses que lá ando e algumas conclusões já tirei:
- Trabalho muito, mesmo muito;
- Não é o que esperava encontrar;
- O chefe continua um doce, daqueles tipo limão;
- Acho que é bipolar;
- Já recebi elogios dos meus doentes;
- Não quero lá ficar depois de terminado este contracto ainda que me proponham um novo;
- A melhor parte do dia é o da hora de saída;
- Não gosto deste sentimento.

Posto isto, e porque continuo a ser positiva, acredito sempre na razão das coisas acontecerem e sei que tudo isto vai servir-me de alguma coisa. É calo, é experiência e estou no Porto [carago]! Há muita formação para fazer este ano, há muita coisa gira para ver e depois logo veremos.


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Crónicas de um regresso ao ginásio - Conversas de balneário

Eu gosto sempre de ver mulheres grávidas a praticar desporto e a fazer a sua vida normalmente. Quando não têm uma gravidez de risco nem nenhuma recomendação para repouso não há nada que as impeça de fazer exercício físico desde que acompanhado e controlado por quem sabe o que é adequado para uma grávida. 

Lá no ginásio anda [pelo menos] uma grávida. É vê-la toda fofinha na passadeira a caminhar e a fazer os seus exercícios. Hoje, quando entrei no balneário estava uma mulher a contar-lhe uma história qualquer, daquelas super dramáticas tipo 1 em 1 000 000, em que a prima da tia-avó teve uma cesariana às 24 semanas de gestação por causa de uma infecção intestinal provocada por uma couve com uma bactéria asiática [é capaz de ter sido um nadinha diferente, mas não muito] e de repente a criança também estava privada de oxigénio e juro que ouvi mais de cinco vezes a frase: "a bebé estava em sofrimento".
Sofrimento foi o que eu vi na cara da grávida.
Será que ninguém ensinou à outra mulher que este tipo de histórias não se partilham com grávidas? 

Pronto, é uma animação aquele balneário. 


domingo, 18 de janeiro de 2015

Do amor que não se explica

Ainda não és gente, não és nem visível aos olhos mas o meu coração já te encaixou num lugar privilegiado mal soube que vinhas aí. De repente toda uma alegria se apoderou de mim e ainda nem te conheci. 

Dizem que isto é que é ser [quase] tia!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Problemas dos dias de chuva

Eu e o guarda-chuva somos mais ou menos os gatos que sem rabo perdem um bocado a noção do espaço e do equilíbrio. Foi tanto tempo numa seca gelada que, agora com a chuva, quando me põem um guarda-chuva na mão é ver-me na rua a bater em tudo o que é gente, poste e arbusto.
Irra!

Felizmente não havia Facebook!

Vou todos os dias a pé para o trabalho. À hora de almoço venho num salto até casa enfiar duas garfadas de sobras do jantar na boca e volto noutro salto. Durante o percurso cruzo-me com muita gente mas, por passar por perto de um liceu, cruzo-me ainda mais com gente nova e adolescente. Noto o seu estilo, a sua pinta. Reparo por alto no que que vestem, nos penteados que apresentam e lembro-me de quando eu própria era adolescente. Não era, nem de longe, a mais estilosa da turma. No fundo valiam-me os "lindos olhos verdes" para receber uns quantos piropos mas no que tocava a escolher trapinhos e calçado eu era [quero acreditar que é mesmo Passado] um zero à esquerda. 
De cada vez que me lembro que, numa altura em que se usavam umas sapatilhas tipo lutador de wrestling, com cano pelo tornozelo, eu adquiri umas em vermelho, qual palhacinha, agradeço aos céus por, na altura, existirem muito poucas máquinas fotográficas digitais nas mãos da canalha, por os telemóveis com câmara ainda serem uma espécie rara e com resolução da pré-história e, [graças a Deus] por não existir Facebook, não fosse alguma alma lembrar-se de partilhar tal tesourinho.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Lembrar para não esquecer

É nos dias cinzentos que fazer o exercício da calma faz mais sentido. É quando não paramos no trabalho e ainda assim as coisas não correm bem que, depois de pôr em causa o que andamos por cá a fazer, convém lembrar o caminho que se traçou. 
É quando apetece pegar na mala e rumar ao calor do colo que se deve lembrar que até onde faz mais Sol também tem sombra. 
E volto a respirar fundo e a tentar encontrar a [minha] paz de espírito que tenho a certeza não estar aqui, comigo, não agora.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Como não gostar de histórias de amor?

É como um Diário da Nossa Paixão da vida real. Sei que não é um caso isolado mas é sempre bonito, é sempre bom saber que o amor [ainda] move mundos, os mundos de alguém. E move o meu também!

Aqui

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

A minha a ilha a despedir-se...

Parece que esta terra sente o quanto me faz falta e hoje, no dia em que volto para o norte para continuar o percurso que iniciei há anos, quis esconder o sol, quis baixar o termômetro e os 20º que ontem me aqueciam o corpo deixaram substituir-se por uma brisa fria que me gela o coração. As nuvens apareceram e deram lugar à chuva como se de lágrimas se tratasse...

Respiro fundo, levanto a cabeça e sei que já faltou mais para um lugar ao sol nesta ilha prometida. Vou continuar a acreditar, como sempre, e vou criar o caminho para que este colo quente deixe de existir só em férias e seja constante.
Agora sim vem o ano novo, novos começos e recomeços... Vamos a isso!   

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

É um elogio, certo?

Prima de 5 anos comigo no carro enquanto esperávamos:

Ela - Quantos anos tens?
Eu - Já não te lembras? Quantos achas que tenho?
Ela - Hum... 17.

Tendo em conta que estou mais perto dos 25 do que dos 20, parece-me que foi um elogio. Isso ou acha-me um bocadinho adolescente. 

Crescemos...

Os dias bons estão a chegar ao fim. Aos poucos vamos nos despedindo dos amigos que, desta vez e após as férias de Natal, já não vão para uma qualquer cidade portuguesa onde há uma escola superior. Desta vez despedimo-nos por mais tempo e distância. Aos poucos, Portugal deixou de chegar e a Europa parece pequena para a expansão do nosso pequeno grupo. 
Hoje falávamos dos anos que passaram tão depressa e tão bem, porra! Agora estamos em pontos cardeais diferentes com problemas semelhantes e vidas pendentes mas onde há trabalho e essa parece ser a única razão que nos faz manter onde estamos.
Orgulho-me destas pessoas que não baixaram os braços, que se levantaram à procura de trabalho e pão mas sinto tanta pena de não os ter por perto e uma saudade de quando tudo era mais fácil e de quando três meses passavam num instante até umas novas férias no melhor sol de inverno que é o desta ilha. 

sábado, 3 de janeiro de 2015

03.01.2015

Um sol quente que me afaga o rosto e o coração, um céu azul com poucas nuvens, uma brisa suave no ar e um cheiro tão bom a casa. Minha ilha...

[Que esta imagem permaneça em mim nos dias frios que daqui a poucos dias vou encontrar a uns pares de quilômetros daqui.]

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

A passagem

Já muitas teorias ouvi sobre os sentimentos desenvolvidos durante a passagem de ano (isto se ainda estiverem suficientemente sóbrios). Há quem se sinta esperançoso com o livro em branco que se aproxima, há quem reveja o ano anterior e se lamente, há quem faça balanços... Dizem ainda que está relacionado com o modo como essa mesma passagem é feita: acompanhado ou sozinho, em ambiente festivo ou menos e por aí fora. 
A maioria das minhas passagens acontece rodeada de mar, debaixo de um céu cobiçado pelo mundo fora, onde durante largos minutos as luzes do fogo de artificio iluminam as memórias do ano passado e tentam ser suficientes para dar brilho aos sonhos do novo ano. Acontece rodeada de gente, de passas e espumante, onde se ouvem "Bom Ano" e desejos de paz e saúde em todo o lado. 
Acredito sempre que o próximo vai ser ainda melhor mas tento não fazer exigências nem demasiados planos que não acredite ir cumprir. Limito-me a abraçar os meus, a contemplar as luzes e a acreditar.
No limbo entre o fim e o começo, o culminar de um ciclo e o iniciar de outro, acredito sempre no melhor e se assim não for, há 365 novos dias para tentar de novo, uma e outra vez!