No início da semana passada fui chamada para uma entrevista. Tirando os horários e a miséria que tencionam pagar remuneração, aparentemente, a entrevista correu bem. Recebi um bom feedback. Foi-me dito que telefonasse na sexta para saber o resultado pois eram tantas as candidaturas que não iam telefonar a toda a gente para avisar... Modernices ou Há-tanta-gente-que-dava-um-rim-por-este-trabalho-que-se-não-ligares-não-fazes-falta.
Não foi preciso ligar. Na quinta-feira ligaram-me para que fosse trabalhar na sexta à experiência... Senti-me bem por me terem ligado, afinal, de alguma forma marquei a diferença. No entanto, não gosto nem nunca vou gostar deste poder que os empregadores têm hoje em dia de nos "mover" de tal forma por um trabalho que na sexta-feira lá estava eu, à experiência.
Nem vos vou falar do grande mau começo, de não conhecer a localização e de ter pedido ao motorista do autocarro que parasse na paragem correcta e de ele se ter esquecido e de só se ter lembrado 20 minutos depois e de ter chegado atrasada no 1º dia à experiência e de ter pago 10€ de táxi... Tirando tudo isso até correu bem.
Desde sexta sou, [des]oficialmente, uma desempregada à experiência durante uns dias... Pagam. Mas a julgar pelo valor e, a contar que tenho que pagar o autocarro, é como se não recebesse nada.
Não sei se me sinto feliz pela luz ao fundo do túnel ou miserável por, para além de estar longe de casa, continuar sem certezas e à experiência... Vamos a isso, então.
1 comentário:
Bem olha, só tenho a desejar que tudo corra pelo melhor**
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