quinta-feira, 30 de julho de 2015

terça-feira, 28 de julho de 2015

Damn you, Transavia!

Ainda noutras terras e nos tempos descompassados que fui por lá vivendo, marquei viagens de regresso para esta ilha, as quais não fazia ideia vir a cumprir tão cedo. 
Na tentativa de remediar o caos financeiro que causei a segurar as pontas de um coração esfomeado de colo e banhos de mar fui alterando as datas e as rotas de maneira a que os destinos de chegada e partida se ajustassem aos tempos que neles podia passar.

Hoje, ao abrir a caixa de email dou de caras com uma mensagem da Transavia:

Cara, Sr.ª Miss Memories, Bem-vindo a casa!

Não, cara Transavia, em casa estou eu agora, ainda que o moço tenha levado com ele um bocado do ninho na viagem que devia ter feito com ele. Casa é esta, rodeada de mar e essa viagem que não fiz foi a única que deixei escapar nas alterações que fui fazendo na vossa base de dados e na minha cabeça agitada qual tombola do Euro-milhões. Cara Transavia, não me venha agora tramar, dar ainda mais voltas a esta tombola e confundir-me porque os destinos de chegada e partida estão marcados e o regresso será sempre deste lado do oceano. 

domingo, 26 de julho de 2015

Fim-de-semana cheio

Eu nem sei porque é que ainda me questiono, tendo em conta que acontece com regularidade estar na pasmaceira e de repente acontecer tudo ao mesmo tempo mas, é assim tão normal que eu fique semanas a fio a suspirar por uma visitinha e, quando finalmente alguém se mexe nesse sentido, toda a gente decida vir à ilha visitar-me na mesma altura?

Pelos vistos a resposta é sim. O fim-de-semana está a terminar e foi o namorado, uma amiga dos continentes, uma outra amiga emigrada e puff... Acabou o fim-de-semana, soube tudo a pouco e lá vou eu ficar sem eles outra vez.

domingo, 19 de julho de 2015

Ainda cá estou

Não desisti de escrever mas, na passada acelerada dos acontecimentos, às vezes faltam as palavras e na mistura de emoções fico-me pelas imagens que os meus olhos vão captando no (meu) mundo real.

Voltei para a ilha e vou-me encaixando onde sempre pertenci. O cheiro a mar e as paredes desta casa protegem-me das pancadas da vida enquanto me vou adaptando às novas rotinas, às novas pessoas e aos novos trabalhos. Sinto falta dos que não estão cá mas já consegui perceber que, por mais voltas que dê a este bocado de terra suspenso no Universo, vou sentir falta do que não tenho e o melhor é mesmo conseguir apreciar o que tiver por perto não vá eu correr o risco de me tornar uma nómada insatisfeita, tentada a migrar para a Lua. 
Este ano não há férias de verão e vou trabalhar, pela primeira vez, no meu aniversário. 
Podia ser pior, pois podia.