Não desisti de escrever mas, na passada acelerada dos acontecimentos, às vezes faltam as palavras e na mistura de emoções fico-me pelas imagens que os meus olhos vão captando no (meu) mundo real.
Voltei para a ilha e vou-me encaixando onde sempre pertenci. O cheiro a mar e as paredes desta casa protegem-me das pancadas da vida enquanto me vou adaptando às novas rotinas, às novas pessoas e aos novos trabalhos. Sinto falta dos que não estão cá mas já consegui perceber que, por mais voltas que dê a este bocado de terra suspenso no Universo, vou sentir falta do que não tenho e o melhor é mesmo conseguir apreciar o que tiver por perto não vá eu correr o risco de me tornar uma nómada insatisfeita, tentada a migrar para a Lua.
Este ano não há férias de verão e vou trabalhar, pela primeira vez, no meu aniversário.
Podia ser pior, pois podia.
1 comentário:
Um texto tão curto, mas diz tanta coisa.
Espero que voltes em breve. Beijinho
Enviar um comentário