terça-feira, 28 de abril de 2015

Mulheres e as mudanças... Isso ou só uma desculpa para mudar de visual

Ver novelas e comédias românticas que associam uma mudança na vida de uma mulher a um corte de cabelo uma vida inteira não pode dar certo...

Fiz franja!


sábado, 25 de abril de 2015

Qualquer dia telefonam...

Sabem quando as testemunhas de Jeová nos abordam na rua para ler uma passagem da bíblia, entregar um folheto e falar de temas sobre os quais a sociedade se devia debruçar?
Hoje verifiquei que atingiram todo um novo nível ao ponto de esses encontros serem através do intercomunicador da campainha. 
Desculpem o meu atraso para aqueles que já conheciam o avanço mas falar sobre a relação de pais e filhos com um zumbido de fundo e a ver um olho através do ecrã da campainha é algo que me ultrapassa. Tenho para mim que qualquer dia ligam para nós, qual MEO-NOS e perguntar se já temos algum pacote religioso. 

E não, não tenho nenhum preconceito em relação a qualquer religião, sou religiosa q.b., tenho crenças e ideologias. Achei piada. Só.

Livre

É engraçado como a vida se encarrega de nos mostrar alternativas, de nos fazer passar pelo melhor e pelo nem-se-sempre-tão-bom, e nos vai dando sinais para que esse caminho vá sendo moldado por nós mesmos à medida que os vamos interpretando. A piada [ou não] está no facto de os interpretarmos como queremos e as cabeçadas na parede vão sendo constantes até acertar os ponteiros. E, quando finalmente estão acertados, damos mais umas cabeçadas porque, afinal de contas, isso é viver.

Com isto do trabalho tem sido mais ou menos assim. Um orgulho bom, que ninguém me tira, por ter conseguido tantas oportunidades (até agora) e recusado outras tantas até aqui mas, com muita ansiedade e dores à mistura.
Depois há estas coincidências giras de o dia da Liberdade encaixar com o primeiro dia após me ter despedido. E não é preciso cá moralismos nem recordar que não há comparação possível porque apesar de não ter vivido antes nem durante a Revolução sei bem o que representa e vivi muitas vezes esse Abril com as pessoas que me rodeiam e o viveram até às entranhas. Mas, se há coisa que esse Abril trouxe foi a liberdade de expressão, foi a oportunidade de escolher, foi a possibilidade de haver opção. 
E é tão bom podermos comemorar hoje e sempre [enquanto fizermos por isso] o 25 de Abril

[Saindo do meu mundinho, não menosprezemos Abril e façamos essa Revolução todos os dias, por nós e pelos outros.]
  

domingo, 12 de abril de 2015

Então e a tal corrida dos 10 kms?

Eu bem sei que, de um modo geral, já toda a gente está enjoada de tanta corrida, tantas fotos com suor, tantas publicações com quilómetros percorridos, tantos objectivos de corrida e maratonistas a sobrar por essa internet fora mas sim, arrisquei-me numa corrida aqui no norte e tenho a dizer que valeu o esforço.
Não sei para quando a próxima corrida mas o ambiente é realmente engraçado e aquela coisa de ter uma meta para cortar dá um certo gozo para quem gosta de correr mas até precisa de uma motivação extra.

Para quem não gosta, pronto, amigos como dantes e há muita vidinha para além das corridas e das fotos com suor e dos quilómetros percorridos e blábláblá. 

Ainda sobre isto da demissão...

Bem sei que nem todos podem fazer o que fiz, nem todos podem se dar ao luxo de dizer "Sim, eu demiti-me! Cansei de ser humilhada, cansei de não desempenhar funções pelas quais me contrataram, cansei de ser explorada e fui-me embora!". E tenho pena, muita pena que a frase "Aguenta, é a vidinha e já te podes sentir muito feliz porque tens trabalho em Portugal" seja cada vez mais frequente em toda a parte quando temos tanta gente, jovens e não só, a sofrer demasiado, física e psicologicamente, para ter um ordenado ao fim do mês, o qual nem sempre chega para as despesas básicas de sobrevivência.
Tenho pena, muita pena.

sábado, 11 de abril de 2015

Sim, demiti-me!

Não era novidade por estas bandas que o novo  trabalho (já não tão novo tendo em conta que passaram quase 5 meses), o qual inicialmente parecia ser o melhor que me podia ter acontecido, é uma valente merda. O ambiente é mau, a pressão psicológica é dura e o trabalho propriamente dito deixa muito a desejar tendo em conta o que desejo para mim enquanto profissional. E não, já não falo nas condições de sonho nem na remuneração que a nossa geração não conhece mas tanto reclama. Falo da qualidade do trabalho a desempenhar. 
Todos os dias chegava a casa de rastos, a chorar ou com uma ansiedade que não reconhecia em mim, resultado da humilhação constante. Fui aguentado, primeiro porque tinha trabalho e depois porque "provavelmente era a adaptação ao mundo do trabalho". A certa altura achei que já tinha tempo mais do que suficiente para me ter adaptado e ia mesmo desistir mas podia arrastar a situação por mais uns meses porque afinal estou no Porto e vivo com o meu namorado e desistir do trabalho significava, à partida, abdicar disso também. Até que atingi um ponto tal em que toda a gente me pedia para pôr um ponto final em prol da minha sanidade mental e da qualidade das relações que tenho.

Várias hipóteses foram levantadas, entre as quais procurar trabalho por cá ou regressar a casa. Questões pessoais sobrepuseram-se e sabemos que o caminho que queremos não passa por ficar cá por muito tempo (mas quanto?). A juntar a isso surgiu a oportunidade de regressar a casa com trabalho à vista ainda que seja apenas um começo é o começo que preciso para dar continuidade à formação que tenho feito e aos projectos que quero pôr em prática. Os dias em Madrid serviram para pensar, conversar e dar o salto. O apoio do namorado, da família e dos amigos tem sido imprescindível e a carta já foi entregue.
Em duas semanas estarei livre mas metade do peso já deitei ao rio.  

É certo que serei uma eterna insatisfeita mas se há altura para experimentar é esta em que sou só eu a depender de mim. Novas mudanças a se aproximarem e com isso novos riscos a correr mas aceito o desafio e acredito sempre na razão pela qual as coisas acontecem.
Vamos a isso...

Madrid - As fotos

Definitivamente, as fotos não fazem jus à cidade. De qualquer modo fica aqui um cheirinho daquela que para mim passou a ser a cidade do calor, da alegria e da festa constantes.












sexta-feira, 10 de abril de 2015

Vamos por partes... Madrid

Se há coisa que sonho nesta vida é poder conhecer uns quantos pedaços de terra por esse mundo fora. É verdade que as notícias sobre a aviação não facilitam e com isso a minha nervoseira aumenta mas quero muito continuar a viajar e a juntar ao "currículo" umas quantas cidades.
A viver no Porto sabíamos que tínhamos de aproveitar (ainda mais) o aeroporto e a facilidade para sair.

Quando me falavam em Espanha a primeira cidade que queria conhecer era Barcelona [Se bem que já visitei Vigo no ano passado]. Tenho imensa curiosidade e quero muito visitá-la mas, e porque os preços estavam mais convidativos, foi para Madrid que rumámos desta vez.
Escapadinha de três dias com a mochila às costas. Não foram dias de descanso mas sim de muito passeio e quilómetros a mais nas pernas. Comidinha da boa, calor, muito calor, e a certeza de que Madrid faz mesmo jus à Movida Madrilena, uma vez que estamos sempre com a sensação de que algum evento está a acontecer a julgar pela quantidade de gente que passeia pelas ruas a todas as horas do dia. 
Visitámos o que pudemos mas fica sempre a sensação de que faltou tanto para ver mas, Museu do Prado, Plaza Mayor, Porta do Sol, Palácio Real e Parque do Retiro não falhámos. Tapas, Paella, churros com chocolate e muita sangria fizeram parte do investimento.
Uma cidade limpa e cheia de luz que recomendo vivamente!

* Ficam a faltar as fotos que tenciono partilhar em breve... 


terça-feira, 7 de abril de 2015

Então, Memories, que é feito de ti?

Por entre os dias a mil à hora ainda deu para ir a Madrid numa fugidinha de Páscoa e para ter falado com a direcção sobre a minha demissão.

Não percam os próximos episódios, porque eu também não...