segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Este não é um blog de moda #1

Se o orçamento fosse maior estes modelitos já moravam cá em casa.


Zara


Mango

Blanco



Mudança

Das autárquicas...

Mudar nem sempre é fácil. Mudar é arriscado, é sair da zona de conforto. 
Finalmente mudámos. Após anos e anos do mesmo, desta ditadura disfarçada, o povo quis mudar.
Pena ter sido tão tarde, depois da galinha dos ovos de ouro já estar morta e comida. Ainda assim mudámos! Parabéns a quem arriscou e acredita na mudança.

Agora resta-nos esperar e não temer as consequências. Ontem foi dado o primeiro passo. 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Somos pobres

Eu já sabia que eramos pobres. Nós, os portugueses. 
Não me refiro à pobreza financeira, refiro-me à pobreza de espírito.

Hoje, ao deparar-me com esta notícia, não posso ficar surpreendida mas também não fico nada feliz.
O título já não é nada sugestivo: Lisboa é a cidade menos honesta do mundo. (Os portugueses são o povo menos honesto do mundo sendo que neste estudo Lisboa foi a única cidade portuguesa envolvida...)

Ora, resumindo, parece que um grupo de investigadores decidiu espalhar uma serie de carteiras (12, mais propriamente) em algumas cidades do mundo. Todas elas devidamente identificadas, com contactos e com dinheiro, pois claro. Depois, decidiram observar o que lhes acontecia. 
Parece que o povo da Finlândia é o mais honesto pois devolveu 11 carteiras. Já Portugal ocupa a última posição pois só uma foi devolvida e espantem-se, por um casal holandês que estava por cá de férias...

Conclusões? Sim, as carteiras podem até ter sido encontradas por pessoas que estão desempregadas, por portugueses honestos mas que pensaram na fome que os seus filhos estão a passar e no emprego que não têm, mas caramba... Somos os piores, os piores... 
Não vou generalizar, até porque 12 carteiras não representam um número significativo mas a realidade é que temos orgulho em tanta coisa que é nossa, que é de Portugal, e que bem que nos sabe pregar aos 7 ventos esta nacionalidade mas esta situação vem lembrar-me de como estamos tão longe de outros países em determinados valores... Estamos longe e somos pobres, bem pobres. 

Camões e Amália não nos podem "proteger" pra sempre... Os anos passam e temos que "plantar" razões de orgulho português, mais razões...

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

"Venho já..."

Já foi. Mais uma vez um aeroporto, a garganta seca, e uma despedida...
Sabemos que desta vez é quase como um treino. É por pouco tempo. Felizmente há um fim-de-semana de regressos, muito em breve. Mas depois, depois será assim por alguns meses... Uma distância física que é praticamente impossível de quebrar. Compromissos profissionais... Compromissos académicos... Tantos compromissos...

Até lá respirar fundo uma e outra vez, aproveitar a tecnologia boa que hoje temos e fazer o melhor por cada um de nós para que não falte assim tanto tempo para estarmos juntos onde nos sentimos em casa.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Os últimos cartuchos

Sem darmos por ele, o Outono entrou e fez-se de casa. 
Por cá o sol é cada vez mais tímido ainda que de vez em quando nos deslumbre com toda a sua força por momentos pequeninos. Por cá temos nos despedido desse sol e desse Verão... 
É cada vez mais hora de recomeçar e não sei se estou pronta ou se não quero estar pronta. Os medos, esses medos... O medo de começar de novo, agora não tão perto (fisicamente) do meu amor... O medo que a fase que se avizinha não corra tão bem como sonho... O medo, esse medo.

É tempo de absorver tudo o que juntei em mim de bom no últimos tempos, é tempo de recordar cada pedacinho de Verão e de mar e levar comigo para onde quer que vá, é tempo de voltar a pegar na "camisola" e recomeçar.


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Da Gaiola Dourada

Eu sei que já está toda a gente pelos cabelos com comentários ao filme, também sei que já se disse tudo o que havia para dizer, pro bem e pro mal, acerca do mesmo. Mas o que é que querem, também quis mandar a minha posta.

Já andava há uns tempos para ir ao cinema, mas um dia isto, outro dia aquilo e os dias foram andando... Mas sempre lá fui, tarde, mas fui. Já lá fui com a crónica do Sr. Miguel Esteves Cardoso na cabeça (ámen ao MEC que escreve muito bem mas não se pode estar de acordo em tudo!)  mas queria tanto ver e tinha muito boas expectativas...
Pois fui e gostei muito!! Eu tenho familiares emigrantes (não só mas também em França) e sei que passaram as pedras da calçada, passaram por situações semelhantes, passaram pela descriminação, passaram pela saudade de morte e até pela solidão. Mas foram, foram à procura do pão para os filhos, foram atrás dessa riqueza prometida. 
São familiares que levaram o seu tempo até poderem visitar a terra mas lá vêm de vez em quando, com a mágoa de não terem visto morrer os pais, com a mágoa que os seus filhos sejam mais franceses do que de Portugal, com a mágoa de serem cada vez menos da sua terra e mais da dos outros que agora é deles e voltam sempre para França, para a sua casa.

O filme, à sua maneira, traduz isso muito bem e lanço um "BRAVO" a todos os que nele trabalharam.

E sim, também dá um aperto no peito pensar que a hipótese de me tornar emigrante, em breve, não é assim tão remota!  

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O romance ou a falta dele

Ontem, enquanto aguardava dentro do carro à porta da zona das Chegadas do aeroporto, observava o encontro entre um casal. Não dava mais de 30 e poucos anos aos intervenientes. 
Ela, tal como eu, aguardava no carro. Quando viu o suposto companheiro/namorado/marido sair pela porta em direcção ao carro saiu do banco do condutor, cruzou-se com ele quando este já estava de mão em punho para abrir a porta da mala do carro com o objectivo de pousar a sua malinha, a qual arrisco dizer que serviu para uma viagem de um ou dois dias, e dirigiu-se para o banco do passageiro. 
Nem um beijinho, nem um sorriso... 
Ainda quis acreditar que, antes de arrancarem mas já dentro do carro, iam dar um beijo, fazer um qualquer olhar, sei lá, qualquer coisa. O aeroporto estava calmo, nada de agentes chatos a despachar o povo... Mas não. Ele pôs prego a fundo e lá foram...

E, enquanto durou a minha espera, fiquei a pensar naquilo. É óbvio que não sei o que se passa nas suas vidas, não sei que angústias aquele casal estará a viver ou que tipo de relação têm... 
Um jovem casal, que não me pareceu estar mal na vida a julgar pelo carro que conduziam. Um companheiro em viagem de trabalho, certamente, até porque vestia fato e transportava uma pequena mala. 
Por mais curta que tenha sido aquela viagem, por mais problemas que se estejam a viver não é deixando de lado as mais pequenas coisas que o resto vai ficar melhor. 

Ok, passaram apenas uma noite e um dia afastados, não faz mal. Um beijo de cumprimento dá-se mesmo sem se viajar.... 
Se calhar estavam chateados. Mas um dia afastados deve ter servido para reflectir. 
Vamos a ver e nem são namorados. Ah, aí está bem, mas mesmo assim podiam dizer "olá" um ao outro.
Tenho dito.


terça-feira, 10 de setembro de 2013

Coisas do destino

Hoje, a pôr a leitura dos meus blogs em dia, parei aqui e esta paragem levou-me a fazer um outro clique neste cantinho.

Estes dois cantinhos complementaram-se com a seguinte frase:

Acredito que o destino junta as pessoas felizes... Acredito, ainda mais, que as põe a trabalhar juntas para fazerem felizes outras pessoas.

Que bela frase para começar mais um dia. Que bela forma de encarar todos os dias. Vamos ser felizes e atrair pessoas felizes, mais, vamos atrair aqueles que precisam de felicidade!
Que seja mesmo assim, que o destino junte as pessoas felizes na vida, no amor, no trabalho...

domingo, 8 de setembro de 2013

Queridos, mudei a tasca

Pois é, remodelei o cantinho. Espero que seja do vosso gosto. Os apontamentos decorativos ficam para outra estação, desta vez foi só apostar nas cores e na mudança de capa.

1... 2... 3... Sejam felizes!

sábado, 7 de setembro de 2013

Ui, se gosto... #1

Não queria ter escrito este post tão cedo até porque ainda é Setembro, ainda é Verão e quero mais banhos de sol, banhos de mar, banhos de gargalhadas, banhos de amor, banhos de férias...

Mas, já que esta noite trouxe com ela um dia chuvoso que faz lembrar que o Outono não tarda, tenho que dizer o quanto eu gosto deste cheirinho a terra molhada, este cheiro a Natureza... Que sorte tenho por ter essa Natureza tão perto e tão presente.
Cheiro bom!

Agora a sério, São Pedro, isto é giro e tal mas mais uns dias de Verão, por favor!




Vai se queres ir

Ora com Setembro à porta, aliás, já bem dentro, é tempo para balanço...
(Agora que penso, faço tantos balanços... É caso para psicoterapia?)

A minha reentré ainda vai longe, mas, há bem pouco tempo, costumava usar este mês para reflectir sobre o percurso académico, sobre as férias em geral, sobre o percurso que ainda me falta percorrer e aquele que já percorri até aquilo que idealizei como sendo o meu objectivo.

A conclusão deste ano é que, ainda que não esteja aonde queria estar, já conquistei alguns pedaços de caminho. Não gosto de pensar que vou com a corrente na típica situação do "vai se queres ir". Claro que é bom receber alguma coisa que queríamos muito quase sem esforço, mas receber a mesma coisa quando se lutou por ela tem um sabor tão mais doce. É como cruzar a meta depois de correr a maratona toda...