sábado, 31 de maio de 2014

Som de fim-de-semana [de muito trabalho]


E repete, repete e repete outra vez...

Só é dor se for vontade de agarrar,
Só é fogo se queimar...

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Pensamentos de Fim-de-Semana

"Num mundo em que olhamos constantemente para o futuro, tire algum tempo para apreciar o passado."

Não sou uma defensora acérrima de se viver preso aos erros e proezas do passado. Talvez por vivermos assim, nós portugueses (alguns... poucos... muitos... não sei.), vivemos agarrados aos feitos e descobertas do passado, às glórias, ao nosso D. Sebastião ainda a tempo de voltar e vivemos assim... Pacificamente [e por mim falo]. Mas, apesar de tudo o que não é assim tão bom na nostalgia e nas memórias a que nos prendemos, tirar um bocadinho para se perceber o que se anda a fazer neste mundo, perceber se o que se faz cá é mais do que consumir recursos sem dar nada em troca ou se realmente temos alguma marca na vida de alguém, pode ser um exercício bom.
Este exercício diário de perceber as ironias do Universo pode ser cansativo mas, aos poucos, as respostas vão chegando. Ainda não tenho muitas mas hão-de chegar, a seu tempo. Novas mudanças para breve. Deixar a família [mais uma vez], crescer mais e mais, encostar a um canto essa zona de conforto e ser forte, sempre mais forte. Apreciar o que foi bom no passado e, a cada dia, construir esse futuro, esse futuro bom.



quinta-feira, 22 de maio de 2014

Querem dizer-me alguma coisa?

Lembram-se deste episódio? Em que um autocarro quase passou por cima de mim quando ia a sair da garagem [ou seria eu que ia passar por cima do autocarro?]?
Ultimamente, cada vez que saio da garagem, se houver algum vizinho nas redondezas a descansar encostado a um muro, levanta-se prontamente e dá-me indicações...

Oh pá...

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Esta [maldita] zona de conforto

Em 3 dias já recebi duas propostas/convite/sugestão de emprego... Uma delas para fora do país mas para começar semanas antes da conclusão oficial desta licenciatura. Outra, uma proposta perto de casa, na zona de conforto, mas completamente fora do que defendo e do que acredito.
Estão postas de lado. As duas (até ver...).
E sinto aquele frio... Aquele olhar dos pais que me querem ver "encaminhada"... O meu próprio olhar para mim mesma...
Crescer é bem tramado... Tramado, porra! 

sábado, 17 de maio de 2014

Desta correria desenfreada

Eu não sei se alguma das teorias da conspiração sobre o aceleramento do tempo tem algum pingo de verdade, a realidade é que sinto que o tempo voa. Não é que isso seja necessariamente mau, mas tenho medo de um dia olhar para trás e achar que passou tudo tão depressa, depressa de mais.
Por cá os dias passam a mil e, apesar de custar horrores o acordar ainda quando a manhã não é real, passam-se bem estes dias. Saudades dele e delas, os medos de sempre do que está a se aproximar mas, ao mesmo tempo, uma certa paz e uma espécie de instinto que me manda viver o momento sem antecipar sempre as coisas.
Que assim seja. 

domingo, 11 de maio de 2014

Dilemas virtuais

A minha orientadora de estágio pediu-me amizade no Facebook.


Aceitar ou não aceitar? Eis a questão...

sábado, 10 de maio de 2014

Exercitando o corpo e a mente

Como já aqui falei mais do que uma vez, gosto de fazer desporto. Apesar de já não estar no ginásio vou tentando fazer exercício (sempre que possível) mais do que 3 vezes por semana.
Cá na freguesia e no seguimento de um evento relacionado com a saúde, os ginásios da zona estiveram a dar aulas ao público, grátis, como a gente gosta, portanto.
E lá fui eu, dona do meu nariz a achar que tinha preparação, que estava em forma e que ia só aproveitar o facto de ser grátis e ver o ambiente. Enganei-me redondamente. 
Isto de fazer aulas em frente ao PC é muito giro mas ainda não provoca em mim aquela coisa chamada "vergonha de fazer figura de urso" uma vez que estou em frente ao aparelho no conforto do meu lar. Pois que ali em pleno centro da cidade não ficava nada bem estar a fazer cenas tristes (acabei por fazer à mesma) e lá dei o máximo de mim, o que tinha e o que não tinha. Ora, quase no final da semana sinto mal as pernas, sinto muita dor (mas é) nos peitorais e ando com uma marcha um pouco particular. Mas no que fiquei mesmo a pensar é que sinto falta daquele espírito das aulas, do estimulo, da motivação e da entre-ajuda de fazer desporto em grupo. Mais do que trabalhar o corpo (e dar cabo dele, claro está) conheci pessoas novas, ri-me, espaireci e isso valeu muito. 

Fica no ar a hipótese de voltar ao ginásio ou pelo menos ao exercício de grupo. Até lá falta terminar a semana com uma caminhada bem jeitosa!

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Aquele momento em que sei a data da defesa da tese...


E é isto... Medo, muito medo que não seja desta.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Quem nasceu para lagartixa...

Lá no estágio há o hábito de se jogar no Euromilhões sempre que o prémio é assim [ainda mais] jeitoso.
Ora que na última semana havia uma prémio chorudo a sortear e lá jogámos. Que nos tivesse saído o 1º prémio já se suspeitava que não porque no meio de tanta alma havia alguém de se dar ao trabalho e notar que estávamos milionários mas, eu e duas das colegas, decidimos confirmar os números à mesma a ver se ainda dava para um café o prémio de consolação por se acertar para aí numa estrela.

Eu - Eu tenho aqui os números.
Colega I - Eu tenho o boletim... Ora põe aí o papel. Portanto, temos o 29... o 12... o 13... [excitação em crescendo]...
Colega II - O quê?!! Temos todos, temos todos!! [Em grande euforia/espanto/pico de adrenalina]
Eu - [Desmancha prazeres...] Esperem lá... Estes são os números em que jogámos, não os que saíram.

Desatámos a rir por fora num choro grande por dentro.
Que nem nasce para lagartixa nunca chega a jacaré!

domingo, 4 de maio de 2014

Obrigada Mãe!

E quanto ao dia de hoje [que na realidade se repete todos os dias do ano] é tudo. 

Um agradecimento bem grande e verdadeiro.

sábado, 3 de maio de 2014

Falta de música

Há uns dias falou-se sobre a adolescência. Essa fase tramada em que os pais (quase) perdem a cabeça com os miúdos. E eu lembrei-me da minha. 
Não acho que tenha sido uma adolescente difícil. Era totó com as minhas ideias e pensamentos mas nunca fugi de casa nem desobedeci aos meus pais. Não esqueci os meus objectivos escolares nem me deu para experimentar tudo e mais alguma coisa que desse para beber ou inalar. Fiz-me forte perante os pares e recusei muita "merda" e sofri as consequências (boas e más) dessas opções.
Dei por mim a recordar as parvoíces, a quantidade de vezes em que o "mundo ia acabar" quando um namorico acabava, as gargalhadas com os amigos e a ingenuidade misturada com a maldade da idade. 
Dei por mim a pensar que ouvia tanta música que hoje às vezes nem me apercebo do tempo que passo sem ouvi-la. E, no meio das recordações, senti falta do meu mp3 preto, feio e grosseiro, com capacidade para nem 1Gb de músicas, mas que tanta companhia me fez. 

quinta-feira, 1 de maio de 2014

1 de Maio

Como é que eu hei-de fazer justiça ao dia do trabalhador?
Trabalhando. Em casa, é certo, mas trabalhando...

Saudades dos tempos em que neste dia iam os carros da família em fila pela estrada mais antiga à procura do melhor lugar para um dia de piquenique. As malas do carro carregadas de comida e mantas. A bola e uma corda onde saltavam novos e velhos não podiam faltar. Gargalhadas, tantas gargalhadas...

Bem sei que este dia surgiu para defender outras causas mas, a união familiar há-de ser uma boa causa para ser defendida num dia em que também se homenageia a união dos trabalhadores. 
A nostalgia é tramada...