Ontem, pouco passava das 15 horas quando eu e ele, no terminal do aeroporto num café chamado "Clocks" (relógios), falávamos do tempo. Do tempo que vivemos, do que ainda vamos viver, do nosso tempo.
Ontem, no café "Clocks" despedimo-nos fisicamente sem saber por quanto tempo. Se a vida vai fazer com que venha para bem perto de mim dentro de um mês (ainda que por pouco tempo) ou se só lá para o fim do ano nos encontraremos num fim de semana para celebrar o amor de alguém que nos é querido.
Ontem, no café "Clocks" quis que o tempo parasse e que ao mesmo tempo andasse tão rápido quanto fosse necessário para que estivéssemos juntos novamente na nossa casa, a minha e dele.
Que o tempo seja meigo e traga com ele coisas boas.
Que os relógios não parem de cada vez que tivermos de passar dias e dias afastados pelo mar que nos uniu e agora nos afasta, fisicamente...
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