sábado, 25 de abril de 2015

Livre

É engraçado como a vida se encarrega de nos mostrar alternativas, de nos fazer passar pelo melhor e pelo nem-se-sempre-tão-bom, e nos vai dando sinais para que esse caminho vá sendo moldado por nós mesmos à medida que os vamos interpretando. A piada [ou não] está no facto de os interpretarmos como queremos e as cabeçadas na parede vão sendo constantes até acertar os ponteiros. E, quando finalmente estão acertados, damos mais umas cabeçadas porque, afinal de contas, isso é viver.

Com isto do trabalho tem sido mais ou menos assim. Um orgulho bom, que ninguém me tira, por ter conseguido tantas oportunidades (até agora) e recusado outras tantas até aqui mas, com muita ansiedade e dores à mistura.
Depois há estas coincidências giras de o dia da Liberdade encaixar com o primeiro dia após me ter despedido. E não é preciso cá moralismos nem recordar que não há comparação possível porque apesar de não ter vivido antes nem durante a Revolução sei bem o que representa e vivi muitas vezes esse Abril com as pessoas que me rodeiam e o viveram até às entranhas. Mas, se há coisa que esse Abril trouxe foi a liberdade de expressão, foi a oportunidade de escolher, foi a possibilidade de haver opção. 
E é tão bom podermos comemorar hoje e sempre [enquanto fizermos por isso] o 25 de Abril

[Saindo do meu mundinho, não menosprezemos Abril e façamos essa Revolução todos os dias, por nós e pelos outros.]
  

Sem comentários: