segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Coisas de cabelo... e de gaja

Com a mudança de casa (e de cidade) mudaram também os sítios do costume. No café ainda não sabem o meu pedido quando entro, no supermercado não me reconhecem e na frutaria ainda sou só a "menina". Nisto dos sítios e das pessoas do costume, para qualquer mulher e, principalmente quando se tem uma grande estima pelas mãos da nossa cabeleireira [e eu estou longe de ser toda pipi-não-me-toques], há um certo drama em encontrar uma nova "tal". O drama repete-se em relação à esteticista e já aqui falei no golpe que a minha carteira levou numa das minhas tentativas falhadas em encontrar a exterminadora de pêlos perfeita. 
Voltando ao assunto "cabeleireira", a minha rica Ana era faladora mas fazia exactamente o que lhe pedia e quando eram só umas pontas, eram mesmo só umas pontas, ao ponto de às vezes ter de lhe dizer que afinal podia cortar mais um bocadinho não fosse parecer que tinha ido colocar cabelo em vez de o cortar. Hoje, e porque já não cortava o cabelo faz uns meses, entrei num sítio porreiro aqui perto que costuma ter clientela e sobre o qual já andava a estudar a situação. Não queria arriscar ser "roubada" novamente. Tudo a correr normalmente não fosse a senhora que me estava a cortar o cabelo [já na parte de tesourinha mesmo] ter interrompido 3 vezes, sim, 3 vezes, o corte para fazer outras coisas, tais como, lavar outras cabeças e ir até à caixa receber pagamentos. Há coisas piores? Há. Não tem mal nenhum? Pois não. Mas é chato... Ficar com  os cabelos molhados e semi-cortados à frente da cara enquanto aguardamos pela cabeleireira é só chato. 

Continua a busca pelos sítios que se vão tornar "do costume"...

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