terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Crónicas de uma viagem ou Como saber que estás a ficar velha

[Não se entusiasmem com o titulo, é só asneira]

Na sala de espera para o embarque e, tendo em conta que queria guardar a leitura para a viagem, aproveitei o meu pequeno Smartphone (uuuhhh...) e como tinha para lá um jogo qualquer, entretive-me a jogar. O jogo consiste em qualquer coisa como cortar fruta à ninja (muito interessante, hãn?). Eu sei que parece estúpido e no fundo até é, mas vicia um bocadinho e serve perfeitamente para matar tempos mortos em que queremos estupidificar a mente.
Estava eu muito entretida quando, através da minha visão periférica, verifico a presença de um pequeno ser por cima do meu ombro. O miúdo não tinha mais de 4 anos e diz-me com um ar de enviado do futuro:
- Ah, esse... Também já tivemos. 
(Pois, "tivemos", há uns 50 anos atrás que isso agora já é quase tão ridículo como jogar Tetris.) 

Para além de me ter feito sentir um insecto rastejante, ou melhor, um fóssil, ainda perdi o jogo por me distrair. Assim nunca mais bato o recorde. Bolas!

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