domingo, 2 de novembro de 2014

À conquista do desapego

Não estou em casa [onde me sinto em casa] e entendo agora a saudade de uma forma diferente. Estou a conquistar o meu lugar nesta profissão, a conquistar um currículo mais rico numa cidade que me pode dar a formação de que preciso, pessoal e profissionalmente. 
Quero que seja provisório mas não sei se o será e/ou até quando será. Tirando as escapadelas que poderei dar até casa, não sei se levará 3, 4 ou 10 anos até assentar bagagens frente ao mar. E custa muito praticar o desapego quando a certa altura já nem se sabe bem onde se pertence.
Mas vamos a isso, o desafio promete mas não é impossível. Não quero cortar esse cordão umbilical mas acho que é possível fazê-lo ainda maior, fazê-lo esticar um pouco mais para quando voltar à terra sentir que a ligação continua forte, continua lá, como sempre esteve, como sempre vai estar.  

Sem comentários: