sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

A nostalgia, outra vez a nostalgia

Quando ouço falar em azia não sei do que falam. Nunca tive, não sei como é nem sei o que sentem as pessoas que a têm. 
Já quando se fala de nostalgia o assunto muda de figura [e muda mesmo... Faço cada comparação...]. Às vezes gostava que fosse como quando me falam em azia e assim que ouvisse falar em nostalgia nada me viesse à memória. 
A nostalgia tem o bom e mau, tem os dois lados da moeda. Se por um lado representa algo bom do passado, por outro vem à mente aquilo que já tivemos e não temos e que nos mói por dentro por não ter. Sentir nostalgia é agradável e desagradável. Vem o sentimento de vazio pelo que já se viveu e não se tem e o sorriso parvo da boa recordação.

Hoje cruzei-me com um grupo de quatro raparigas a caminhar lado a lado. Deviam ser estudantes a julgar pelos livros ao braço. Felizmente tenho as minhas bem perto do coração [mais longe no mapa] mas, por momentos, senti saudades de nós, de livros ao braço, das conversas tolas que a única preocupação que envolviam era a da frequência (que até nem era assim tão impossível de fazer) da semana seguinte. Nostalgia tramada.

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